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Interface - Comunicação, Saúde, Educação

versão impressa ISSN 1414-3283

Resumo

SOARES, Jussara Calmon Reis de Souza  e  CAMARGO JR., Kenneth Rochel. A autonomia do paciente no processo terapêutico como valor para a saúde.Traduzido porJussara Calmon R. S. Soares. Interface (Botucatu) [online]. 2007, vol.3Selected edition, pp. 0-0. ISSN 1414-3283.

No presente artigo analisam-se as críticas à concepção reducionista de saúde e doença da biomedicina, buscando contribuir para um repensar sobre saúde em uma vertente de proposições positivas. Remetemo-nos, sobretudo, à epistemologia de Canguilhem, para destacar pontos fundamentais na discussão sobre saúde, integrando-a a uma nova leitura do conceito de autonomia do paciente no processo terapêutico. O método de análise seguiu a perspectiva do pensamento complexo. Nesta perspectiva, a autonomia caracteriza-se como relativa e relacional, inseparável da dependência. É também condição necessária para a saúde, compreendida em seu sentido mais amplo, como potência auto-recuperadora do organismo humano. Assim, autonomia passa a ser um valor fundamental a ser resgatado e defendido tanto na clínica, quanto no campo das ciências humanas e sociais em saúde. Discutem-se implicações do resgate da autonomia, ainda que como um vir-a-ser, como precondição para a saúde e a cidadania, para a própria vida.

Palavras-chave : relação médico-paciente; autonomia do paciente; saúde; Canguilhem; complexidade.

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